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Polícia Federal deflagra operação de combate a corrupção na PRF.

A Polícia Federal, com apoio da Polícia Rodoviária Federal, realiza na manhã desta sexta-feira (25) operação Pisca-Alerta S.A. para combater a corrupção de policiais rodoviários federais responsáveis pela fiscalização na BR-101 sul (Rio-Santos).

Foram expedidos, pela Vara Federal de Angra dos Reis, no sul fluminense, dez mandados de prisão preventiva contra policiais rodoviários federais e 20 de busca e apreensão. Segundo a polícia, os crimes ocorreram nos anos de 2009 e 2010.

Os mandados são cumpridos nos municípios de Angra dos Reis, Rio de Janeiro e Itaguaí, na Baixada Fluminense.

Um mandado de prisão foi cumprido no Posto da Polícia Rodoviária Federal de Angra dos Reis.
A operação mobiliza 120 policiais federais desde o início da manhã.

Operação Lixa da Polícia Federal contra roubo de caminhões e cargas visa comprir 59 mandados em 8 estados.

Outra operação importante foi iniciada pela PF no começo desta semana (23) em São Paulo/SP, é a Operação Lixa, que tem como objetivo desmantelar organizações criminosas especializadas no roubo de caminhões e cargas.

O objetivo da operação é cumprir 28 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de prisão preventiva, e 17 mandados de condução coercitiva nos Estados de São Paulo (nas cidades de Sumaré, Mogi Mirim, Jundiaí, Louveira, Várzea Paulista e Paulínia), Paraná (cidade de Ponta Grossa), Santa Catarina (cidade de Lages), Mato Grosso do Sul (cidade de Paranaíba), Minas Gerais (nas cidades de Uberlandia, Uberaba e Ituiutaba), Goiás (nas cidades de Inhumas e Goiania), Tocantins (na cidade de Palmas) e Pará (na cidade de Xinguara). Até o momento, cerca de 35 veículos pesados foram apreendidos.

A PF iniciou investigação há cerca de um ano e meio. Durante as investigações apurou-se o envolvimento desta organização criminosa no roubo, receptação de cargas, caminhões e carretas, bem como na confecção de sinais identificadores falsos e no aliciamento de servidores do DETRAN para fornecimento de informações de veículos para clonagem de veículos e para inserção clandestina de dados de veículos com adulteração de chassis.

As pessoas envolvidas no esquema criminoso serão indiciadas, de acordo com as devidas participações, pelos crimes de roubo, quadrilha, receptação, adulteração de sinais identificadores e modificação de sistemas de informação sem autorização. As penas para tais crimes são superiores a 8 (oito) anos de reclusão.

Fonte: AGN. Policia Federal